domingo, 20 de junho de 2010

O professor e a utilização de jogos

Esta semana experimentei em minha prática de estágio, aliar os jogos ao ensino de matemática, mas esta prática não aconteceu de maneira planejada. A idéia surgiu durante uma brincadeira onde explorávamos alguns movimentos com a bola de meia. Uma das ações era usar a bola para derrubar os pinos no jogo de boliche e diante dos comentários dos alunos, de "eu derrubei mais que você", surgiu a idéia de trabalhar o conceito de subtração. Após cada jogada, os alunos iam fazendo registros através de frases matemáticas.
Situações imprevistas podem ocorrer em sala de aula e nós professores devemos estar atentos para poder aproveitá-las da melhor maneira possível, explorando novas possibilidades, antes não imaginadas. Assim, quando se visa propor atividades que promovem a aquisição de conhecimento, qualquer jogo pode ser utilizado. A questão não está no material, mas no modo como ele pode ser explorado. Isso significa que a ação de jogar por nós proposta deve estar comprometida e coordenada tanto com as ações realizadas, como com as que serão futuramente executadas, correspondendo a um conjunto de ações intencionais e integradas no sistema como um todo.
Na atividade que propus, o jogo serviu como introdutor de um conceito matemático, mas devemos ter bem claro que não é o jogo que trabalha a matemática, mas sim a intervenção pedagógica que se faz nele. A mediação e orientação do professor quanto aos procedimentos dos alunos ao jogar, questionando sobre suas jogadas e estratégias se fazem necessárias para que o jogar se torne um ambiente de aprendizagem e recriação conceitual e não apenas de reprodução mecânica do conceito.

Um comentário:

Anice - Tutora PEAD disse...

Olá, Eunice:

Tua postagem está bárbara!!! Trazes uma situação, descreves como fizeste para aproveitá-la e avalia a importância desta. Contemplaste a postagem com argumentos e posicionamento.

Grande abraço, Anice.