Muitas vezes a questão da praticidade é a causadora dos maus hábitos alimentares da criança. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, uma em cada três crianças no Brasil, entre 5 e 12 anos, se encontra acima do peso e o lanche escolar é apontado como um dos principais vilões. Ao apresentar esses dados aos pais nas reuniões escolares, a grande maioria fala que é difícil seguir uma alimentação balanceada e saudável por não terem tempo adequado para preparar o lanche, pois o dia-a-dia é muito corrido.
Em minha escola tomamos algumas iniciativas em prol de uma alimentação saudável, por acreditarmos que o problema vai além das questões estéticas, pois a obesidade traz com ela diabetes, taxas altas de colesterol, hipertensão e outros problemas. Conversamos com os pais e combinamos que balas, chichetes e pirulitos, não poderão ser consumidos na escola, pois além do fator obesidade, os alunos menores estão em época de substituição dos dentes temporários pelos permanentes.
Na hora da merenda escolar servida pela escola, procuramos colocar de tudo no prato da criança para que ela vá modificando seus hábitos alimentares. É comum a criança rejeitar um alimento por inúmeras vezes, mas devemos insistir bastante até ela se adaptar com o paladar dos novos alimentos.
Costumo incentivá-los durante esse momento falando dos benefícios que o alimento que está sendo servido, traz para a saúde deles e apelo para o famoso "Comer para crescer".
Aproveito o momento também para reforçar os bons modos à mesa e ensiná-los a usar os talheres com maior autonomia, sem esquecer de detalhes importantíssimos que interferem no sucesso ou não desta “autonomia”como por exemplo, a variação das fases ou estágios de desenvolvimento infantil, as características pessoais e o ritmo próprio de cada criança.
Um comentário:
Olá, Eunice:
Dá para perceber que tens procurado dar significado ao que propõe aos alunos. Além disso, de forma exitosa, abordas diversas questões relevantes em um determinado tema.
Sempre que possível, tente trazer exemplos para que fique mais completo o relato de teus processos de aprendizagem, certo?
Grande abraço, Anice.
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