domingo, 25 de abril de 2010

Para refletir e para rir...

Nessa segunda semana de estágio, percebi que minha maior dificuldade tem sido a reflexão sobre teoria e prática. É muito complicado analisar as situações de ensino e aprendizagem e relacionar com as teorias, principalmente quando eu percebo uma situação que comprova algo que eu tenho conhecimento e não sei quem foi o teórico que falou sobre. A solução então é pesquisar, reler alguns polígrafos e isso leva tempo.
Trabalhar com crianças do primeiro ano, dificulta também a minha prática, pois eles ainda não conseguem se expressar muito bem. Há os que se expressam bem através de desenhos e outros que só fazem garatujas que exigem interpretação oral da criança e registro escrito do professor. Há os que só querem brincar e parecem estar num mundo a parte e precisam ser chamados" à razão" a todo momento. Há os que falam e a gente não compreende, porque apresentam dificuldades na fala; os que não concatenam as idéias e falam uma coisa qualquer, durante a abordagem de um assunto, assim como há aqueles que demonstram um conhecimento prévio fantástico. Há os que apresentam dificuldade de relacionamento e durante a roda de conversa, ficam socando o colega, ou se deitando e aí você tem que interromper tudo que está fazendo e chamar a atenção e muitas vezes mudar o assunto, poque surgiu uma situação que é mais urgente.
Então tenho que adequar o meu planejamento a minha realidade e muitas vezes isso é frustrante porque passo horas planejando, pesquisando e parece que o aluno não está interessado em nada daquilo. Ele, o aluno, quer aprender a ler e escrever, os pais dele querem saber quando ele vai aprender a ler e escrever, minha professora orientadora quer saber como eu estou ensinando, não necessariamante a ler e escrever, mas por quais caminhos... E eu estou tentando por em prática os conhecimentos adquiridos, e meu objetivo final também é que as crianças aprendam a ler e escrever, só que os pais são muito imediatistas e não compreeendem a metodologia por mais que se explique.
Participei de um Seminário neste final de semana onde uma charge apresentada em powerpoint retratou bem essa situação: Era a imagem de uma mãe com ar desolado dizendo "Meu filho está doente. A professora disse que ele está pré-silábico..."

A primeira aula de informática dos meus alunos


As atividades que planejei para esta semana, ficaram um pouco alteradas porque a inauguração do laboratório de Informática da escola prevista para depois do feriado foi antecipada para a segunda-feira, devido a reabertura da biblioteca que é no mesmo prédio. Como todas as turmas fariam a visitação na biblioteca, a direção resolveu fazer as duas coisas no mesmo momento e achou interessante ter uma turma trabalhando no laboratório durante a visita. Como eu já havia me preparado com antecedência e os alunos estavam ansiosos esperando esse momento, foi possível efetivar a ação. Os alunos interagiram com um software educacional do tipo tutorial ( ALFACEL) com conteúdo relacionado a alfabetização. Ele apresenta números, vogais e consoantes de forma um pouco tradicional na minha opinião, mas meu objetivo maior nessa primeira aula era a funcionalidade, ou seja, o manuseio do mouse e do teclado.Algumas crianças demosnstraram habilidade, outras que nunca haviam usado um computador, apresentaram mais dificuldade em controlar o cursor com o mouse.Levantavam o mouse no ar e colocavam na frente da tela, como se este fosse um controle de TV, outros tiravam e colocavam o fone de ouvido pra ver se ouviam alguma coisa sem ele, ou colocavam no colega que estava em pé ao lado, esperando a vez, pois não havia computadores para todos. Foi preciso revezar, mas foi tranquilo

sábado, 17 de abril de 2010

Do planejamento à prática

O planejamento envolve muita reflexão e pesquisa sobre qual a metodologia mais adequada para alcançar determinados propósitos ou a melhor estratégia que podemos utilizar para oferecer condições de efetiva aprendizagem aos alunos. As teorias pedagógicas bailam em nossa mente e lembramos que alguém afirmou tal coisa, mas não lembramos quem foi... E lá vamos nós para a pesquisa. Derepente aparece uma idéia criativa e com ela uma série de providências a tomar até se tornar passível de execução.
Por Exemplo:
Minha escola tem laboratório de informática, mas nunca foi usado. Eu que vou inaugurar o uso dos mesmos. Junto com a honra, vieram as dificuldades. Após analisar vários softwares educativos e selecionar o que mais atendia a minha proposta de trabalho e a faixa etária de meus alunos, copiei o programa e fui para o laborátório instalar nos computadores, no turno da noite, lógico, pois trabalho 40h durante o dia. a primeira dificuldade foi que o programa não era compatível com o linux, tive que chamar um técnico pra me orientar, solucionado esse problema, precisava de fones e ninguém sabia se tinha ou não, pois estamos sob nova direção. Quando os encontramos, alguns não funcionaram, compramos novos, e depois de duas noites de função, está tudo Ok, menos o planejamento, pois não podia planejar sem estar com os recursos em condição de uso. Aí li um e-mail da Tutora Cristiane, dizendo que eu deveria refazer minha Arquitetura Pedagógica e que para tanto tinha que reler um texto que já não havia entendido no semestre passado. Ainda não consegui concluir oPlano de Estágio solicitado na (letra "f") do Termo de Compromisso e nem pegar o termo no Pólo porque não estava lá na quarta-feira, mas eu fui lá... Tenho que fazer o planejamento da segunda semana que envolve pesquisa de vídeo, literatura, atividades, a música mais adequada, ou o que mais eu me propuser a fazer. Tem essa postagem aqui do Portfólio, tem a reflexão da semana, tem o seminário municipal(sexta e sábado) que tenho que participar pois ainda não tenho nenhum crédito extra, tem meus filhos reclamando que eu nem cozinho mais, tem a casa, o supermercado e por fim, a enxaqueca ...

terça-feira, 13 de abril de 2010

Minhas expectativas em relação ao Estágio

Um dos maiores desafios enfrentados pelos educadores é a tarefa de bem ensinar. Educamos hoje crianças que irão viver a maior parte de suas vidas em um mundo que é desconhecido para nós, e que se caracteriza pelas rápidas transformações, sejam elas tecnológicas, científicas, ou em relação a valores sociais e morais. Cabe, então, a nós professores, uma reflexão permanente e ousada no sentido de encontrar o melhor caminho para que eles desenvolvam suas potencialidades, valorizando seus hábitos linguísticos e culturais.

O curso nos propiciou muitos conhecimentos, e com base nesses conhecimentos eu pretendo fazer com que minha prática pedagógica favoreça a interação e a troca de informações. Para tanto, espero continuar contando com a orientação da professora Darli, que me passou uma certa tranquilidade na aula presencial, quanto ao planejamento das ações.

Na verdade eu esperava um roteiro com a ordenação dos ítens que deveriam ser contemplados no planejamento, tais como justificativa, objetivos, conteúdos, etc. Como não teve isso, fiz meu planejamento baseado na minha prática e introduzi alguns dos conteúdos que estão previstos para o 1º trimestre.

O Tema que escolhi pra o meu Estágio foi IDENTIDADE E CONVIVÊNCIA, com o objetivo de fazer com que o aluno reconheça a si como ser social em direitos e deveres e, ao mesmo tempo aprenda a conviver de forma respeitosa e amigável com as outras pessoas.

domingo, 4 de abril de 2010

Coelhinho da Páscoa que trazes pra mim...?

Lembrancinha de Páscoa dos meus alunos
Alguns momentos impõem novos modos de conhecer e novas formas de ensinar. No projeto de Páscoa que desenvolvi em sala de aula, pude por em prática muitas das aprendizagens que tive na interdisciplina REPRESENTAÇÃO DO MUNDO PELA MATEMÁTICA - B, fazendo com que meus alunos percebessem que há muita matemática na música, na história, nas brincadeiras, enfim, no mundo.
As atividades que trabalhamos tinham implícitos diversos conceitos matemáticos e davam às crianças o gostinho da descoberta. Através da música que entitula essa postagem, pude explorar de forma lúdica, diversos conceitos como classificação, seriação, quantificação, a forma oval, etc. Portanto, esse conhecimento, não está restrito ao que chamamos de aprendizagem musical, mas pela riqueza de informações que contém a música.

Ensinar em outros ambientes

"O uso da tecnologia deve preparar o próprio professor para viver a experiência de mudanças no ensino que ele irá proporcionar aos alunos " (Arquiteturas Pedagógicas para Educação a distância).
Bem, depois de sete semestres usando o computador em meu curso de Pedagogia, creio que chegou a hora de me aventurar, juntamente com meus alunos, para outros ambientes de aprendizagem, utilizando outros recursos além do material impresso.
Pretendo, em meu estágio, fazer uso do laboratório de informática da minha escola, usando o computador como recurso didático, propiciando aos alunos, situações que privilegiem a busca de informações e a interação na construção do conhecimento.
Já selecionei alguns programas que reforçam o conteúdo que estou trabalhando, contudo, sinto que tenho que promover mais atividades em sala de aula, que desenvolvam o espírito cooperativo, pois são 25 alunos na turma e 10 computadores no laboratório. também estou fazendo um "inventário"a respeito do conhecimento dos meus pequenos aprendizes sobre informática, perguntando por exemplo, quem possui computador em casa, quem já acessou, o que mais gosta de fazer no computador, etc.
Para mim essa prática será um desafio em termos de metodologia pois, nem toda forma de utilização do computador na educação se presta igualmente bem a atingir certos objetivos educacionais. Algumas formas de utilização são mais adaptadas a certos objetivos educacionais, outras se prestam melhor a outras finalidades pedagógicas. Mas, ao final, espero que seu emprego nas atividades possa trazer resultados pedagogicamente benéficos.