sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

ARQUITETURAS PEDAGÓGICAS

*Postagem de Recuperação referente ao dia 22 a 28/11
Quando ouvi em meu curso a expressão “arquiteturas pedagógicas” (AP) não tinha a mínima noção do que se tratava, e ter que desenvolver durante meu estágio de docência uma arquitetura pedagógica, me pareceu um grande desafio.
Primeiramente, precisei saber do que se tratava. Um dos textos disponibilizados pela interdisciplina "Seminário Integrador" trazia a seguinte definição:
Arquiteturas pedagógicas podem ser compreendidas como “estruturas de aprendizagem realizadas a partir da confluência de diferentes componentes: abordagem pedagógica, software, Internet, inteligência artificial, educação a distância, concepção de tempo e espaço”. Ou seja, são combinados os recursos tecnológicos com a visão pedagógica, sendo esta conjunção o elemento que fundamenta a AP.Carvalho, Nevado e Menezes (2007, p.39), Para esses autores pressupõe-se que as APs são viabilizadas pela convergência entre os paradigmas epistemológicos e as estratégias pedagógicas, acolhendo, assim, uma possibilidade de releitura dessas, demonstrando-se, mais receptivas à aprendizagem.
Assim, a construção das arquiteturas pedagógicas pode ser metaforicamente relacionada a uma atividade artesanal, onde será tecida uma rede de relações entre as experiências vivenciadas pelos sujeitos e a reflexão sobre diferentes fatos e objetos relacionados com o meio de atuação em estudo. Este processo, entretanto, necessita de propostas pedagógicas abertas a uma abordagem didática flexível e adaptável aos mais diversos enfoques temáticos (Carvalho et al., 2005).
Depois de compreender do que se tratava, planejei minha arquitetura pedagógica com a intenção de democratizar o acesso ao conhecimento, acelerar e promover o desenvolvimento, principalmente para aqueles que nunca manusearam um computador. O principal foco das ações foi a inserção digital dos meus alunos do primeiro ano possibilitando-lhes conhecer algumas tecnologias, que vêm se tornando ferramentas importantes na busca e no registro das informações e nas relações destas com a aprendizagem, pois quanto mais diversificados os recursos didáticos no processo de ensino, maiores as possibilidades de torná-lo atraente, prazeroso e, consequentemente mais eficiente.
Essa ação foi permeada por muitas aprendizagens, tantas que desenvolvi meu trabalho de conclusão de curso (TCC) sobre a inserção digital através da escola. Isso me propiciou observar, rever e avaliar as atuais estruturas dos ambientes educacionais para posteriormente explorar as possibilidades que as tecnologias nos oferecem.

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